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Celesc fecha 2019 com EBITDA de R$724,8 mi e lucro de R$283,6 mi

O aumento no consumo de energia elétrica em Santa Catarina e os investimentos para manutenção dos indicadores de qualidade foram os principais fatores do resultado positivo no balanço econômico-financeiro do Grupo Celesc.

Com o bom desempenho de receitas e despesas e o resultado das participações em transmissão, geração e distribuição de gás natural, o Grupo Celesc alcançou EBITDA de R$151milhões no 4º. trimestre de 2019, variação positiva de 18,7% no comparativo com o 4º. trimestre de 2018, fechando com R$724,8milhões no acumulado do ano.

O Lucro Líquido Consolidado alcançou R$ 65,3 milhões no 4º. trimestre de 2019, e R$ 283,6 milhões no acumulado do ano, que representa alta de 71,8% em relação a 2018.

No quadro abaixo, veja os principais destaques econômico-financeiros e de mercado de 2019:

Desempenho – No ano foram distribuídos 25.490GWh, resultado 4,3% superior ao acumulado em 2018. Com o crescimento de mercado e a aplicação do reajuste tarifário a partir de 22 de agosto de 2019.

No gráfico abaixo, o consumo faturado por classe de consumo na Celesc Distribuição – dados comparativos 2018-2019.

A Receita Operacional Líquida (ROL) da Celesc Distribuição, principal empresa do Grupo Celesc, apresentou variação positiva no último trimestre de 22,8% e de 4,8% no acumulado do ano. A ROL do Grupo, que inclui ainda o desempenho da Celesc Geração, registrou incremento de 23,6% no último trimestre e de 3,6% no acumulado do ano.

Os gastos gerenciáveis, relativos a Pessoal, Materiais, Serviços e Outros (PMSO), reduziram 4,4% no último trimestre e ampliaram 13,1% no acumulado do ano em decorrência da provisão de R$87,2 milhões relativos ao Plano de Demissão Incentivada – PDI 2018, de R$15 milhões do Plano de Saúde Celos e do incremento nos custos com Serviços de Terceiros, que ficaram 15,2% maiores do que o acumulado de 2018.

Esse incremento nos Serviços deve-se à ampliação dos serviços com poda e roçada, da manutenção de linhas e redes de distribuição, do corte e da religação, da fiscalização de unidades consumidoras e da leitura de medidores; que configuram ações estratégicas da Empresa para garantir a melhoria contínua dos serviços prestados e estão alinhadas ao orçamento previsto para o ano.

Investimentos– No 4º. trimestre de 2019, os investimentos realizados em geração e distribuição de energia elétrica somaram R$194,6 milhões, sendo R$185,8 milhões em Distribuição e R$8,8 milhões em Geração, um montante 20,7% superior aos investimentos realizados no 4º. trimestre de 2018, somando, no acumulado de 2019, total de R$ 600 milhões em investimentos; 18,6% maior do que o realizado em 2018.

Entre os principais investimentos realizados, destaca-se o início de operação das novas subestações de energia elétrica SE Florianópolis-Capoeiras em Florianópolis, SE Brusque-São Pedro em Brusque, SE Canoinhas-Rio de Areia em Canoinhas. Também foram concluídas obras importantes de linhas de distribuição para o sistema elétricoem SC:LD Biguaçu-Tijucas (138,0 kV), LD Tubarão-Sangão (69,0 kV).

Outro destaque foi a energização das novas subestações SE Araquari-Corveta, em Araquari SE e SE São José-Real Parque, em São José, além do início das obras da SE Chapecó-Santo Antônio, em Chapecó e SE Palhoça-Caminho Novo, em Palhoça. Também foram iniciadas a ampliação e melhoria de mais 17 subestações em todo estado, a construção das novas Linhas de Distribuição Videira-Fraiburgo, LD Tijucas-Porto Belo, bem como investimentos na expansão e modernização da rede de distribuição de energia elétrica, como: religadores monofásicos e trifásicos, banco de capacitores, banco reguladores de tensão, utilização de redes compactas e cabos protegidos para maior confiabilidade do sistema elétrico.

Com esses investimentos, a Celesc visou garantir a infraestrutura adequada para atendimento ao seu mercado consumidor e a melhoria contínua dos indicadores de qualidade do serviço – DEC e FEC.

No acumulado do ano, o indicador DEC, que mede o tempo médio que cada consumidor fica sem energia elétrica, foi de 10,86 horas, ficando dentro dos limites estabelecidos pela ANEEL.

O indicador FEC, que mede o número médio de vezes que os consumidores ficaram sem energia elétrica, somou 7,52 vezes, o que representa desempenho 15,7% melhor do que a meta estabelecida pela ANEEL.

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