Controlador-geral do governo Moisés em SC pede exoneração
Informações e foto: ND+
Mais uma exoneração no governo Carlos Moisés (PSL). O nome da vez é do controlador-geral do Estado, Luiz Felipe Ferreira, que, por meio de uma carta entregue no início da noite de segunda-feira (29), pediu para se retirar da atual administração. Em contato com o governo, no entanto, a informação ainda não foi oficializada.
Conforme informações do portal ND+, a situação de Luiz Felipe já vinha indicando essa saída e, o pedido, sendo elaborado há mais tempo. Na sexta-feira (26), o próprio Luiz Felipe convocou uma reunião com seus comissionados, um dia depois de entregar um relatório de apuração junto a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), referente a compra irregular de 200 respiradores junto a empresa Veigamed.
Ferreira estava no cargo desde o processo de transição do governo, no fim de 2018. Sua saída é a quarta do alto escalão do Governo do Estado. O secretário da Saúde, Helton Zeferino, e os ex-chefes da Casa Civil, Douglas Borba e Amândio João Júnior, foram os outros.
Controlador duramente criticado
Na última semana, Ferreira prestou esclarecimentos à CPI dos Respiradores. Segundo entendimento dos parlamentares, esteve muito “mal” diante dos questionamentos apresentados.
Sua atuação na Casa Legislativa foi motivo da elaboração de um requerimento solicitando o seu afastamento do cargo. O documento, que seria votado nesta terça-feira (30), acabou perdendo a validade diante de sua saída.
Mais exonerações?
Ainda conforme apurado pela ND+, há uma grande chance do secretário de Estado da Saúde, André Motta, ser o próximo “alvo” da guilhotina desencadeada desde a reportagem do portal The Intercept Brasil, que trouxe luz a uma compra equivocada e superfaturada.
Os 200 aparelhos “contratados”, inclusive, não chegaram e tampouco vão chegar. Apenas 50 deles desembarcaram em Santa Catarina e, após perícia, foram constatados como insolúveis para tratar pacientes com a Covid-19.